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ENTREVISTAS


Entrevistas:
Carlos Alberto Lima
Data da entrevista:
8 de julho de 2016, Museu da Polícia, MUP, Lisboa
Projeto:
Resumo:
Carlos Alberto Lima entrou para a Academia Militar em 1963. Desenvolveu carreira no exército entre 1963 e 1981, tendo atingido as patentes de Major e Coronel. Cumpriu três comissões em África e comandou uma Companhia em Moçambique. Fala-nos de como se deu a sua transição do exército para a PSP e das diferenças que sentiu entre as duas forças. Em 1981 é convidado a integrar os quadros da PSP e até 1987 exerceu funções de Comandante da 4ª Divisão da PSP, em Alcântara. Aqui contactou com uma grande diversidade socioeconómica de perfis dos agentes da PSP. Menciona as relações de afeto, e por vezes de fraternidade, que se estabelecem entre superiores e subordinados. Por indicação do Comandante-Geral é transferido para a Divisão de Segurança, onde esteve encarregue da segurança da residência do Presidente da República, da Assembleia da República, da residência do Primeiro-Ministro, da Casa da Moeda e de outras residências diplomáticas. Elenca vários episódios de terrorismo em Portugal (FP-25 de Abril, ataque à Embaixada da Turquia e à Embaixada de Israel). A propósito da sua transferência para o Comando de Faro, recorda alguns dos choques que teve com a imprensa local e com os sindicatos. Irá posteriormente chefiar a segurança pessoal do então Presidente da República, Jorge Sampaio, cargo que apenas desempenharia durante dois anos. Em outubro de 1999 torna-se o primeiro português a comandar a Polícia das Nações Unidas no âmbito da Missão de Paz em Timor. É nessa qualidade que inaugura, a 27 de março de 2000, a Escola de Polícia da ONU em Timor. Foi ainda responsável pela criação, em todas as esquadras, de um serviço de atendimento a vítimas de violência doméstica.
Ficha Técnica
Ana Sofia Ferreira Entrevistador
Carlos Alberto Salgado Coelho Lima Entrevistado
Pagárrenda Editor técnico