Entrevistas:
Maria Rute Azevedo e Castro
Data da entrevista:
26-01-2019, INATEL da Foz do Arelho
Projeto:
Resumo:
Maria Rute Azevedo e Castro (n.1941) é natural da Foz do Arelho, tal como a sua família. O seu pai costumava levá-la, de bateira, às salinas da Lagoa de Óbidos, com o objectivo de trazer sal para conservação de alimentos. Tem, também, memórias da conservação de madeira nas margens da Lagoa.
O pai tinha uma pequena exploração agrícola e um comércio, no qual a Maria Rute ocupava os tempos livres a ajudar o pai.
Estudou nas Caldas da Rainha tendo, depois, tirado o Curso Comercial. Mais tarde, licenciou-se em Filologia Germânica, seguindo a via do ensino. Viveu na Nazaré, mas, quando possível, regressou à Foz do Arelho.
Recorda as marés que existiam na Lagoa, bem como a inundação das margens, sempre que a maré subia.
Tem memórias do turismo de Verão e a Colónia de Férias do Colégio Moderno e considera que os ritmos do turismo anual se alteraram profundamente.
Recorda a festa anual da Matança do Porco, os produtos agrícolas e o consumo e venda de peixe e marisco, principalmente as caldeiradas e o berbigão assado.
Considera que a escassez de peixe e marisco são resultado da captura intensiva e da poluição da Lagoa.
Tem memórias da aberta da Lagoa, que se iniciava com o chamamento do búzio.
Lamenta o assoreamento e o aumento dos bancos de areia que a Lagoa tem sofrido.
Luísa Sales Metelo Seixas

Entrevistador
Maria Rute da Silva de Azevedo e Castro

Entrevistado