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ENTREVISTAS


Entrevistas:
Teresa d'Arriaga
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Resumo:
Teresa d❜Arriaga (1956) começou a frequentar o Teatro Nacional de São Carlos muito jovem com os avós. A primeira ópera a que assistiu foi o Fausto, de Charles Gounod, com Álvaro Malta e Zuleica Saque nos papéis principais. Sendo estudante de música clássica e de ballet, rapidamente se apaixonou pela música e pela ópera. Tem memórias muito vívidas dos rituais associados à ida à ópera, iniciados pelo seu avô, bem como do impacto que sentiu quando entrou pela primeira vez no Teatro e sentiu a envolvência do espaço e de quem o frequentava. Com as irmãs, ganhou o hábito de, no final das récitas, ir aos camarins dos cantores líricos para coleccionar autógrafos. Numa das vezes chegou a conhecer Alfredo Kraus, que assinou o programa dessa temporada. Considera que, pelo seu acesso à cultura, foi uma criança privilegiada, o que a marcou ao longo de toda a sue vida. Actualmente, Verdi é o seu compositor preferido, mas tem uma enorme paixão por todas as obras de ópera, que considera “o espectáculo dos espectáculos”. Recorda as alterações que se deram no Teatro a partir da Revolução de 1974, principalmente ao nível da apresentação dos seus frequentadores, o que viu como quase um desafio ao próprio espaço. Actualmente, vê a apresentação formal dos espectadores como uma forma de respeito pelo maestro e pelo compositor. Espera, em 2019, assistir à abertura da ópera Os Escravos Felizes, da autoria do seu antepassado Juan Crisóstomo d❜Arriaga.
Ficha Técnica
Maria Teresa d'Athayde d'Arriaga de Tavares Valdêz de Magalhães Entrevistado
Recolhas

Maria Teresa d❜ Arriaga junto do retrato da avó