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ENTREVISTAS


Entrevistas:
Paulo Martins
Data da entrevista:
Silveiro
Projeto:
Resumo:
Paulo Martins nasceu no Silveiro, em maio de 1966. Os seus avós maternos já eram do Silveiro; a avó era doméstica e trabalhava na agricultura e o avô era carpinteiro, atividade que interrompeu nos anos em que esteve emigrado na Venezuela. A mãe foi doméstica e o pai professor primário; o pai, veio viver para o Silveiro quando casou e sempre foi um dinamizador local, destacando-se a sua ligação à música, ao teatro e ao futebol. Herdou do pai o gosto pela participação na dinâmica da aldeia, e sempre participou em várias coletividades e atividades. Das férias escolares recorda as idas ao rio, as tertúlias que faziam e as “serenatas” durante a noite. Apesar de não residir no Silveiro, a sua ligação à aldeia é permanente, e mantém a sua participação na vida da comunidade local. A festa da Nossa Senhora das Dores, padroeira da aldeia, atraía vários visitantes, muito pelo cartaz artístico que tinha. Nos dias de festa, em termos gastronómicos, destacam-se o leitão, a chanfana e o arroz de cabidela. O arroz é uma das produções agrícolas da aldeia. Do Natal recorda as fogueiras que eram feitas na aldeia; dos seus tempos de juventude recorda que eram feitas 3 fogueiras em locais diferentes, existindo uma certa rivalidade para ver qual era a maior. Uma atividade que se destacava na aldeia, noutros tempos, era a produção de esteiras, confecionadas com o bunho do rio, e a cestaria. Considera que a comunidade do Silveiro é unida e bairrista, de uma forma saudável. É uma comunidade acolhedora, onde convivem de uma forma muito positiva os crentes católicos e os crentes evangelistas. Destaca a qualidade de vida da aldeia e o seu património natural.
Ficha Técnica
Paulo Jorge Figueiredo Martins Entrevistado
Carmo Ambrósio Entrevistador