Entrevistas:
João Palminha
Data da entrevista:
29/07/2021, Biblioteca Municipal Laureano Santos, Rio Maior
Projeto:
Resumo:
João Marinha Palminha nasceu em 1943, numa família de mineiros. Nessa altura, o pai trabalhava nas minas de carvão de Santa Susana como aguadeiro. Quando a família se mudou para Rio Maior, tinha João Palminha um ano, os três irmãos mais velhos empregaram-se no Complexo Mineiro do Espadanal, gerido pela EICEL, Lda., um no fundo da mina de carvão, o outro na fábrica de briquetes e o mais novo na chamada “Mina do Giz” (de diatomito). Conta-nos que, feito o exame da quarta classe, foi ajudar ao sustento da família. O pai faleceu por essa altura, tinha ele 13 anos. Passou por uma serração, depois por um talho, e aos 15 anos começou na atividade mineira, a picar o “giz” e a ajudar a carregar vagões no cais da linha férrea. Descreve o episódio em que o chamaram para prestar auxílio, quando um acidente vitimou quatro trabalhadores. No fundo da mina, desempenhou quase todas as funções. Saiu em 1968, a poucos meses da EICEL encerrar portas. Reformou-se em 2015, depois de passar pelas funções de gasolineiro, vendedor de carburantes e montador de pneus.
João Maria Palminha
Entrevistado
Sónia Rebocho
Entrevistador
Isabel Casal
Entrevistador
Tiago Fernandes
Editor técnico