Natural de Aveiro, Maria vem para a Lagoa de Óbidos com a família para trabalharem na cozedura do tijolo. iniciaria a vida de trabalho como empregada agrícola, só após o seu casamento começaria a trabalhar na pesca. Maria, conta como de uma vida agrícola passaria para uma vida pesqueira, e a sua especialização na produção de redes, bem como os seus usos (sazonais e para tipo de peixe). A vida dividia-se em cuidado familiar e necessidade de subsistência – Maria, lembra a necessidade de equilibrar estes aspetos, entre os seus filhos, o marido, e a pesca. Emigra para o Canadá, onde contactaria com diversos portugueses, também vindos das Caldas da Rainha, mas regressaria três anos depois – aqui recorda as mudanças de perceção que outrora tinha da Lagoa e como esta foi-se alterando com o tempo.
00:00 – Relação com a Lagoa, a Pesca
00:20 – Informação biográfica
01:00 – O ofício dos Pais na Lagoa
01:15 – Início da vida de trabalho na agricultura
01:30 – Residência dos Pais
01:39 – Casamento de Maria e início da vida adulta
01:59 – A Pesca e o Marido
02:40 – O fabrico de redes de pesca
03:17 – A vida marítima da Lagoa
03:39 – O trabalho do pai
04:20 – Trabalho de mãe e de pescadora
04:55 – O transporte e venda do peixe
05:52 – A demografia
06:13 – Tipo de marisco
06:58 – O peixe enquanto gastronomia
07:39 – Memórias da Pesca
09:28 – Acidentes na Lagoa
09:39 – Os filhos
10:35 – Emigração para o Canadá
11:40 – O regresso às Caldas
12:10 – Mudanças na Lagoa
12:26 – Licença de pesca
13:00 – Razões de ida para o Canadá
14:10 – A comunidade portuguesa no Canadá
15:05 – Novas perceções da Foz
15:44 – Produção de redes
18:10 – Utensílios de pesca
18:30 – Ocasião do uso das redes
18:50 – A pesca no Inverno
19:12 – Os diversos trabalhos de Maria
19:30 – Campos e fazendas agrícolas
20:08 – O cuidado dos filhos
20:25 – A residência na Lagoa
20:36 – As árvores e plantas
21:15 – Criação de patos