Nascida em 1925, Dona Gabriela é natural da Lagoa de Óbidos. Apesar de nunca ter trabalhado na Lagoa de Óbidos tem conhecimento das riquezas que esta dava à população. Estudou nas Caldas da Rainha para ser costureira e trabalhou no INATEL. Fala da sua juventude, do dia-a-dia vivido na Lagoa de Óbidos, das festas, dos bailes, da chegada da electricidade e da água canalizada e dos pratos típicos da região. O seu pai foi presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho. Conta histórias sobre as caçadas de D. Carlos na Lagoa de Óbidos. A sua família era proprietária de terras e estava ligada a Francisco Grandela. Conta como é que se abria a Lagoa de Óbidos quando estava fechava e o quão forte eram as suas ondas. Casou com um homem que trabalhava como barman no Hotel do Facho, depois foi viver para Lisboa durante 5 anos, depois de se divorciar emigrou durante 6 meses para a Venezuela. Conta como foi o período de grande crise que gerou uma grande vaga de emigração. Dá a sua opinião sobre a preservação da Lagoa de Óbidos.
00:00 – Apresentação
00:23 – As espécies da Lagoa de Óbidos
00:45 – A riqueza da Lagoa de Óbidos
01:29 – As bateiras e as artes de pesca
02:00 – As caçadas de D. Carlos
02:33 – A sua juventude e o quotidiano da Lagoa de Óbidos
06:52 – As festas da Lagoa de Óbidos
08:24 – A miséria
09:08 – A sua família e a sua relação com Francisco Grandela
14:00 – A paisagem e a agricultura da Lagoa de Óbidos
15:00 – Os bailes
16:37 – A abertura e o fecho da Lagoa
21:17 – O hotel do Facho
22:55 – O seu casamento e divorcio
24:11 – O regresso à Lagoa de Óbidos
25:07 – A preservação da Lagoa de Óbidos
25:40 – O INATEL
26:36 – A vaga de emigração
27:11 – O seu pai, o presidente da junta
29:40 – A chegada da água canalizada e da electricidade à Lagoa de Óbidos
30:21 – O primeiro café da Foz do Arelho
31:31 – A juventude da sua filha
32:14 – Os pratos típicos da região