Maria das Dores Pires é natural da Bemposta e começou a trabalhar muito cedo, a ajudar os pais no comércio que tinham na aldeia. Além do comércio, também tinham terras, onde Maria das Dores ajudava, na agricultura Frequentou a escola primária da aldeia, tendo cumprido a então 4ª classe com distinção. No entanto, tem muitas memórias da violência normalizada no ensino. Quando tinha 15 anos, toda a sua família emigrou, por decisão da mãe, tendo Maria das Dores vivido muitos anos no Brasil. Em São Paulo e Rio Grande do sul trabalhava no comércio de roupa, como empregada doméstica e numa fábrica de calçado. Com os filhos já adultos, decidiu voltar para a Bemposta, onde vive desde então. Recorda os bailes e as festas tradicionais da aldeia, principalmente a Festa a Nossa Senhora dos Prazeres.
0:00 – Condições de vida
0:10 – Família
0:17 – Infância
0:25 – Pais
0:38 – Mobilidade e deslocações
1:15 – Comércio
1:25 – Costura
1:40 – Agricultura
2:30 – Escola
3:50 – Jogos tradicionais
4:21 – Bailes
4:52 – Contrabando
5:17 – Festas tradicionais
6:15 – Alimentação
7:27 – Comércio
7:52 – Feiras
8:24 – Iluminação
8:47 – Emigração
10:35 – Vida em São Paulo
11:54 – Trabalho
12:47 – Casamento
13:03 – Emigrantes portugueses no Brasil
13:54 – Violência doméstica
14:10 – Filhos
14:25 – Regresso a Portugal
15:48 – Modernização da aldeia
16:00 – Brasil
16:12 – Barragem da Bemposta
16:46 – Modernização da aldeia
16:57 – Habitação
17:07 – Relação com o Brasil
17:19 – Filhos
17:31 – Habitação
18:08 – Festas tradicionais
18:58 – Chocalheiro e promessas
20:46 – Festas tradicionais
22:05 – Ligação à aldeia
22:25 – Envelhecimento e redução da população
23:03 – Festas tradicionais
23:17 – Música
23:48 – Roberto Leal
23:32 – Família