Luís da Glória Sales e Ilídio dos Santos Ubaldo são ambos naturais de Bemposta.
Luís frequentou a escola primária da escola, mas só terminou a 4ª classe mais tarde, em aulas noturnas.
Na aldeia teve vários ofícios, mas trabalhou, principalmente, na pedreira. Também pescava no Rio Douro, para rendimento. Relata a diminuição da quantidade de peixe e de espécies no rio.
Emigrou, durante um ano, para França, onde já vivia alguma família sua. Trabalhou numa fábrica de fiação. Passou a fronteira a salto.
Ilídio perdeu o pai aos 9 anos de idade, tendo de cuidar das cabeças de gado e dos campos agrícolas que o pai deixara. Em 1961 foi mobilizado para uma das primeiras campanhas da Guerra Colonial, mas não chegou a cumprir campanha, uma vez que conseguiu trocar a mobilização com outro soldado.
Trabalhou na construção da Barragem da Bemposta, considerando que, do ponto de vista do emprego, foi muito positiva para a aldeia.
Já casado emigrou para França. Trabalhou numa fábrica de anilhas para saneamento. Não estando contente com a vida em França, emigrou, com a mulher, para a Alemanha. Trabalhou numa fábrica de têxteis, durante 13 anos. Durante os anos emigrado construiu a casa onde vive atualmente. Quando regressou para Portugal, mudou-se diretamente para a aldeia.
Considera que, ao longo dos anos, a aldeia desenvolveu-se muito.
Luís – 0:00 – Informação biográfica
0:38 – Escola
1:12 – Agricultura
1:36 – Habitação
2:22 – Emigração
3:03 – Trabalho
3:45 – Relação com Espanha
4:33 – Pesca
8:38 – Emigração
11:42 – Regresso a Portugal
11:50 – Filhos
Ilídio – 12:31 – Informação biográfica
12:45 – Família
13:03 – Gado
13:18 – Trabalho
13:28 – Alimentação
14:34 – Trabalho
14:50 – Pastorícia
15:27 – Leite
16:26 – Serviço Militar
19:54 – Casamento e filhos
20:43 – Construção da Barragem da Bemposta
22:06 – Emigração
22:30 – Passagem da fronteira
23:17 – Trabalho em França
24:22 – Mudança para a Alemanha
29:45 – Condições de vida
30:10 – Vida na Alemanha