José Parra nasceu em Bemposta em 1954. Atravessou pela primeira vez o rio com cinco anos, mas só aos 13 transportou mercadoria. Aos 14 anos ganhou a alcunha de “O Fugitivo” – foi apanhado pela Guarda Fiscal numa dessas viagens e andou a monte durante alguns dias. Fez contrabando de mercadorias e de pessoas. Passava o rio numa jangada, primeiro num sistema de cordas e câmaras de ar, e mais tarde numa jangada mais elaborada e resistente. Chegou a passar a fronteira 4 a 5 vezes num só dia, levando pessoas que pretendiam passar a fronteira “a salto”, para emigrarem. Deixou de transportar mercadorias aos 17 anos, passando a dedicar-se à pesca de rio, atividade que desenvolvia com a mulher. Esteve ainda em Madrid a trabalhar durante 20 anos.
00:18 – Sistema de passagem com cordas
01:58 – Sistema de passagem com câmaras de ar
02:59 – Produtos contrabandeados
03:31 – Fugas à Guarda Fiscal
09:25 – Contexto familiar
10:26 – Trabalho temporário em Espanha – 1ª passagem da fronteira
11:32 – Passagens realizadas com o irmão
12:25 – Atividades agrícolas
12:50 – Passadores – formas de organização, comunicação da passagem a salto
14:42 – Passagem do rio – episódios
16:07 – Passagem do rio – principais locais e dificuldades
18:03 – Produtos contrabandeados
18:21 – Formas de transporte dos produtos
20:35 – Transações com os comerciantes portugueses e espanhóis
21:28 – Produtos contrabandeados
22:48 – Principal percurso utilizado – Caminho do Vilar
25:38 – Alcunha “O Fugitivo”
26:13 – Confronto com a Guarda Fiscal
27:54 – Período de atividade
28:47 – Pesca no rio
32:37 – Emigração em Espanha
35:12 – Construção da barragem da Bemposta
35:30 – Festas na região
37:13 – Acidentes na passagem do rio
39:00 – Sistema de passagem com cordas e câmaras de ar
42:25 – Pagamentos
43:33 – Vida de contrabandista
44:44 – Confrontos com os Carabineros