José Martins nasceu na aldeia de Bemposta e recorda as duras condições de vida durante a infância. Assim, começou a trabalhar na agricultura muito novo, com o padrinho. Nunca viveu fora da aldeia, com exceção dos anos do serviço militar e da Guerra Colonial, apesar do incentivo de familiares e amigos à emigração.
Sempre trabalhou no campo, com animais, descrevendo todo o processo das vindimas.
Também chegou a ser corticeiro, para patrões de quintas perto da aldeia, e trabalhou na pedreira da aldeia. Teve oportunidade de entrar para os corpos da Guarda Fiscal, mas, por amor à agricultura e aos animais, recusou.
Tem memória da construção da Barragem da Bemposta, e da grande afluência de pessoas externas à aldeia.
Recorda as festas e as tradições locais, como o chocalheiro, as promessas e as mordomias.
0:00 – Família
0:46 – Escola
0:55 – Trabalho
1:55 – Casamento
2:15 – Trabalho
3:30 – Animais
4:57 – Trabalho para patrões
5:19 – Vinha e vindima
6:31 – Animais
6:59 – Emigração
7:10 – Guerra Colonial
7:58 – Condições de vida
8:35 – Jogos tradicionais
9:24 – Casamento e educação
10:35 – Juventude na aldeia
10:48 – Corte de cortiça e pedreira
12:00 – Vinha
12:19 – Agricultura
12:39 – Ceifa
13:23 – Ciclos de trabalho
15:15 – Barragem da Bemposta
15:52 – Alterações na aldeia e na população
16:29 – Confrontos entre barragistas e naturais da aldeia
18:22 – Diversões sociais
19:20 – Latifúndios
20:03 – Propriedade
20:25 – Fome
21:08 – Trabalho
21:37 – Serviço militar
23:50 – Guerra Colonial
30:31 – Regresso a Portugal
31:51 – Filhas
32:11 – Trabalho
32:35 – Animais
32:48 – Guarda Fiscal
33:21 – Animais
34:16 – Caça
37:17 – População da aldeia
38:35 – Chocalheiro e Encomenda das Almas (com música)
45:54 – Contrabando (avô)
47:54 – Infância
48:33 – Escola
52:37 – Ligação à aldeia