Dario Arrepia nasceu em Castelo Melhor em 1962 e mudou-se para Barca D’Alva ainda adolescente. A morte prematura do pai fez com que família procurasse o apoio de alguns parentes naquela localidade. Um dos seus tios tinha um restaurante e liderava um pequeno grupo de contrabandistas na região. Transacionava principalmente tabaco, que armazenava na cave do edifício do restaurante. Refere os salvo-condutos de 48 horas que eram passados pela PIDE para poderem ir a Espanha às festas e dos produtos que levava e trazia. Trabalhou nas minas do volfrâmio, na cantina, como caseiro numa quinta, esteve em Lisboa, emigrou para a Suíça no final da década de 1980, e estabeleceu um negócio de passeios de barco no rio, que complementa a atividade agrícola.
00:25 – Mudança para Barca d’Alva
00:59 – Caracterização de Barca d’Alva
01:06 – Atividade da PIDE na vila
02:05 – Produtos contrabandeados
03:03 – Caracterização do rio
05:00 – Utilização do salvo-conduto
05:27 – Produtos contrabandeados
05:49 – Contexto familiar
06:41 – Trabalho nas minas de Riba d’Alva
07:40 – Trabalho na Quinta da Batoca
08:57 – Mudança para Lisboa
09:28 – Tropa
10:27 – Emigração para a Suíça
11:21 – Regresso a Portugal
13:20 – Contrabando desenvolvido pelo tio e pelos irmãos
16:11 – PIDE
17:00 – Relação com a Guarda Fiscal
17:35 – Produtos contrabandeados
20:53 – Caracterização do rio e pontos de passagem
22:36 – Estratégias de dissimulação usadas pelos contrabandistas
25:03 – Caracterização do contrabandista
27:00 – Formas de comunicação
27:56 – Mudanças no rio