Catarina Vicente é natural de Paradela, bem como a sua família. Os pais eram lavradores e tinham algumas cabeças de gado, vendendo, principalmente, carne de vaca. No entanto, o pai chegou a trabalhar nas minas de estanho, na zona. Recorda o processo de fabrico de azeite e pão, por pessoas da aldeia. Relembra as matanças de porcos, que todos os habitantes da aldeia faziam, anualmente, para além da alimentação que estava disponível. Lembra todo o processo de fabrico de linho e lã, com que fazia roupa. Recorda as festas tradicionais da aldeia, principalmente as de São Sebastião, com os roscos, as mordomas e mordomos, as músicas e as procissões típicas. Foi muitas vezes a Espanha, fazendo contrabando. Relembra as dificuldades na passagem da fronteira, devido ao controlo dos Carabineiros, chegando um dos seus irmãos a ser preso.
0:00 – Pais e trabalho
0:20 – Morte de novilho
0:44 – Alimentação
1:04 – Azeite
1:37 – Cereais, farinha e pão
3:36 – Forno
3:46 – Moagem
4:19 – Alimentação
4:55 – Porcos
5:21 – Habitação
6:20 – Irmãos
6:39 – Eletrificação
6:58 – Linho e lã
7:29 – Escola
9:00 – Costureiras e vestuário
9:23 – Feiras
9:46 – Festas
12:03 – Músicas tradicionais
13:26 – Procissão
15:08 – Gaita de foles e bailes
16:14 – Músicas tradicionais
17:59 – Contrabando
21:07 – Guerra Civil de Espanha
22:00 – Minas de estanho e volfrâmio
23:00 – Retornados
23:14 – Estrume e adubos
23:57 – Abastecimento de água
24:09 – Mirandês e músicas tradicionais
30:35 – Lã e vestuário
32:02 – Músicas tradicionais
33:34 – Ligação com a aldeia