Bernardino Preto nasceu em Rio de Onor, filho de pai natural da aldeia, e de mãe espanhola. Cumpriu a então 4ª classe aos 15 anos, trabalhando na agricultura desde muito cedo. A família tinha plantações de linho, recordando todo o processo de produção do tecido. Para além disso, plantava centeio, para vender para fora. Lembra a produção de carvão pelos habitantes da aldeia, que era vendido em Bragança. Relata que, em Rio de Onor, não havia contrabando. No entanto, recorda-se de ver contrabandistas de outras aldeias que por lá passavam. Chegou a tentar emigrar, a salto, para França, contando todas as dificuldades que encontrou ao tentar passar as fronteiras, chegando, inclusivamente, a ser preso em Espanha. Trabalhou na fábrica da Sacor, em Bragança e, ao regressar para Rio de Onor, abriu a primeira mercearia com café da aldeia.
0:00 – Informação biográfica
0:27 – Escola
1:00 – Agricultura
1:12 – Serviço militar
1:23 – Casamento
1:30 – Habitação
2:48 – Linho
3:39 – Músicas tradicionais
3:53 – Centeio
4:58 – Carvão
5:20 – Comércio
5:37 – Carvão
6:04 – Mercearia
6:14 – Guerra Civil de Espanha
6:42 – Guerra Colonial
7:12 – Contrabando
8:00 – Emigração
15:55 – Trabalho em Bragança
16:38 – Filhos
17:06 – Mudança para Rio de Onor
17:35 – Alimentação
18:18 – Racionamento
18:39 – Guerra Civil de Espanha
19:54 – 25 de Abril de 1974 – Fronteira
22:32 – Eletricidade
23:00 – Artesanato
23:20 – Caretos
24:08 – Café
24:22 – Relação com Espanha
25:20 – Emigração