António Manuel Pimenta de Castro é natural de Arcos de Valdevez, professor e historiador. Reflete sobre a permeabilidade da fronteira e sobre o seu significado. Recorda as condições de vida das populações da raia e explica como estas motivaram a prática do contrabando, salientando as dificuldades inerentes a essa atividade. Reflete também sobre as relações entre portugueses e espanhóis e como se diferenciavam no norte e no sul do país, conhecimento que aprofundou pelo facto de ter lecionado em Sendim e em Beja.
0:00 – Relação com Espanha e contrabando
0:47 – Alfaiates e contrabando de “pana”
1:27 – Produtos contrabandeados
1:45 – Trocas comerciais entre Portugal e Espanha
2:16 – Guarda fiscal e guarda rios
2:38 – Relação com Espanha e permeabilidade da fronteira
3:41 – Condições de vida e motivações do contrabando
6:28 – Passagem de fronteira para prática de contrabando
6:35 – Guarda fiscal
7:16 – Significado da passagem da fronteira
8:12 – Relação com Espanha
8:40 – Informação biográfica
9:13 – Diversidade linguística
10:24 – Condições de vida e motivações do contrabando
11:45 – Despovoamento do interior e rede viária
13:14 – Guarda fiscal, PIDE e informadores
14:23 – Dificuldades e perigos do contrabando
15:25 – Passagem da fronteira “a salto”
16:58 – Zonas de passagem na fronteira e estratégias usadas
18:41 – Construção das barragens
19:11 – Condições de vida e motivações do contrabando
19:58 – Experiência de prática de contrabando
21:08 – Produtos contrabandeados
22:13 – Venda dos produtos contrabandeados
22:25 – Experiência de prática de contrabando
23:40 – Relação com Espanha: diferenças entre norte e sul do país
25:41 – Barragens
25:53 – Guarda civil
26:04 – Relação com Espanha: contactos e diversões
26:53 – Contrabando: moeda e alimentação
27:36 – Emigração e papel das mulheres
28:34 – Tradições no Minho
29:32 – Exploração de minério