Maria Amélia Almeida Costa nasceu em Urros. Aprendeu o ofício de costureira e trabalhou em confeções no Porto. Os seus pais viviam da agricultura. O pai fez contrabando, tendo chegado a ficar preso em Espanha. As memórias sobre a atividade do pai foram-lhe passadas pela mãe. Através delas identifica as dificuldades da prática e os produtos contrabandeados. Recorda ainda o quotidiano na aldeia: o que se cultivava, o que se comia, como os produtos chegavam, as feiras e as festas e como era o trabalho nos campos.
0:00 – Informação biográfica
0:04 – Produção agrícola, consumo e trabalho nos campos
1:06 – Comércio na aldeia
1:20 – Convívio na aldeia
1:53 – Memórias relacionadas com o contrabando
2:53 – Prisão do pai em Espanha
3:57 – Alfaiates e a “pana”
5:25 – Guarida aos vendedores
6:03 – Volfrâmio
6:47 – Informação biográfica
7:06 – Escolaridade
7:28 – Informação biográfica
9:11 – Mudanças na aldeia
11:04 – Fábricas: moagem e de azeite
11:35 – Abastecimento de água
12:12 – Emigração
12:48 – Escola na aldeia
14:20 – Festas da aldeia
14:56 – Alimentação, abastecimento da aldeia e correio
17:05 – Deslocações a outras aldeias e construção da estrada
17:22 – Alimentação e feiras
18:31 – Pastorícia
18:37 – Contrabando: produtos contrabandeados
18:58 – Contrabando: prisão do pai em Espanha
20:37 – Contrabando: produtos contrabandeados
21:11 – Contrabandistas na aldeia
22:42 – Iª Guerra Mundial e pão de Espanha
25:06 – Trabalho nos campos
Banda Filarmónica de Urrós, com os respetivos instrumentos aos pés. Do lado esquerdo, de fato escuro, encontra-se o “mestre da música”. Fotografia de família, a preto e branco, de Maria Amélia Almeida Costa, na aldeia de Urrós. Pai de Maria Amélia (à esquerda), a mãe de Maria Amélia (à direita), Maria Amélia com cerca de um ano ao colo da mãe e, à frente, o irmão mais velho de Maria Amélia (circa 1951).