30/09/2022, Parque Nacional da Gorongosa, Chitengo, Moçambique

TREASURING: Memórias do Parque Nacional da Gorongosa

Castro Máquina recorda os tempos de infância, na escola, em que aprendiam as maravilhas da Gorongosa. Felizmente teve a oportunidade de encontrar emprego no Parque. Antes disso foi assistente de guia, um “faz-tudo”. Começou a trabalhar no parque em 2006, depois passou a trabalhar para a Explore Gorongosa. Esteve na Zâmbia, Malaui, Tete, Pemba e Tanzânia. Mas em 2015 regressou ao Parque. Considera o trabalho de guia excelente. Refere que, por vezes, não se consegue satisfazer o cliente que vem para os safaris, que viu os filmes e tem expetativas altas. Mas o guia tem de saber lidar com os diferentes públicos. Estuda o historial do Parque através da leitura de algumas revistas e assiste a alguns filmes. O guia tem de dirigir o safari e satisfazer os visitantes. Trabalha também com a comunidade, de modo a incentivar esta a aprender a conservar a natureza. “O Parque está a crescer, há muitos projetos, entre os quais o de café, que tem sucesso”, afirma. Diz que o trabalho de guia é gratificante e confessa, com orgulho, que é reconhecido: “Hoje sou conhecido pelo Guia Máquina”.