30/09/2022, Parque Nacional da Gorongosa, Chitengo, Moçambique

TREASURING: Memórias do Parque Nacional da Gorongosa

Dádiva Salomão recorda como os cinco dias em que participou no seminário de biodiversidade ampliaram o seu universo: “Foi uma experiência incrível!”, tendo visitado o Laboratório Eduardo Wilson, o Centro de Educação Comunitário, o Herbário Ecológico e o Departamento de Conservação. Partilha como foi o seu percurso até se tornar guia no PNG. Considera que o trabalho de guia é muito estimulante, afirmando que o Parque “é o melhor escritório do mundo!”. Destaca os temas mais estruturantes da missão do Parque, desde a interação com as comunidades, o apelo à conservação e consciencialização das comunidades para não praticarem a caça furtiva. Neste contexto, o guia desempenha um papel fulcral, porque é ele o elemento de interação entre a comunidade e o Parque. No trabalho transmite-se energia positiva e esperançosa, sendo que o grande desafio é o conflito Homem/Fauna Bravia. Outro dos desafios é precisamente o equilíbrio do Ecossistema. Os guias têm a missão, diz Dádiva Salomão, de passar a informação sobre as boas práticas de reflorestação. Explica que o Parque tem diferentes projetos e muitas iniciativas na zona tampão. O PNG significa, nas suas palavras, “uma esperança para que possamos salvar a biodiversidade e também uma esperança para a comunidade e para o mundo em geral”.