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ENTREVISTAS


Entrevistas:
José Claro
Data da entrevista:
01/06/2022, Casa Museu - Penha Garcia
Projeto:
Resumo:
José Claro fala-nos sobre vida na aldeia no antigamente, como o trabalho no campo na região e em Espanha, a alimentação, os moinhos e da produção de farinha, as festas e as tradições. Emigrou “a salto” para França, onde trabalhou durante quatro anos. Relata-nos também como se dedicou ao contrabando de farinha, café e de animais. Politizou-se cedo, reforçando contactos em França, estando desde essa altura ligado ao Partido Socialista. Quando regressa a Portugal de França, vai à inspeção e é destacado para a Guerra Colonial na Guiné. Aí ficou sobretudo encarregue de serviços de logística (alimentação, correio, entre outros). Fala-nos ainda do 25 de abril e de como foi recebida a notícia, estando aí na Guiné. Regressa a Portugal em agosto de 1974 para trabalhar como motorista de autocarros. Ingressa na Guarda Fiscal em 1975, fazendo serviço na fronteira, mas também no aeroporto de Lisboa e no Ministério das Finanças. Paralelamente a estes trabalhos, teve um comércio em Alverca, gerido pela mulher. Quando se reformou voltou a Penha Garcia, tendo comprado um talho em 2002, que passou a gerir.
Ficha Técnica
Inês José Entrevistador
José Rodrigues Claro Entrevistado