Memórias dos Familiares dos Opositores Políticos

Mergulhar na clandestinidade era romper com as práticas de sociabilidade existentes até então nas rotinas normais e viver num “mundo à margem do mundo”, porque o isolamento ou a discrição passavam a ser as novas normas de proceder. Esta realidade obrigava a um acentuar do sentido de alerta, perante o eventual surgimento de pessoas ou movimentos alheios a essa nova condição de viver. A vigilância era permanente para a qual as próprias crianças eram instruídas.