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OBJETOS


Entrevistas:
José Nóbrega
Data da entrevista:
20 de abril de 2024, Casa da Cultura de Santana
Projeto:
Resumo:
Tal como muitos jovens da sua idade, e tendo em conta que o seu pai tinha emigrado, José Nóbrega teve de trabalhar desde muito cedo para ajudar a mãe a cuidar da casa e dos seus irmãos. Aos 14 anos, teve o seu primeiro emprego numa pedreira localizada na freguesia de São Jorge – aí, carregava às costas grandes caixas de madeiras (com mais de 60 kg) cheias de pedras que seriam moídas e utilizadas nos caminhos e nas estradas. Algum tempo depois, passou a trabalhar no Calhau de São Jorge, onde esteve durante 3 anos. Fez o serviço militar em Mafra e em Lisboa, tendo ficado no continente durante 27 meses. José faz questão de reforçar a ideia da imensa pobreza e miséria que marcaram a primeira fase da sua vida e diz que foi este cenário muito difícil e complexo que o fez decidir emigrar para França, onde viver mais de 30 anos. Regressou à sua terra no início dos anos 2000 e com o rendimento que aferiu durante todos esses anos, conseguiu comprar uma casa e levar uma vida mais desafogada. Não trabalhou mais e os seus terrenos ficaram ao cuidado dos filhos. Relativamente à Festa dos Compadres, considera-a muito importante por trazer e atrair milhares de pessoas (oriundas de toda a parte da ilha) a Santana. Recorda-se dos convívios e da construção das comadres e de serem as próprias pessoas a organizar a festa. Salienta a importância da Câmara Municipal e das instituições na preservação desta tradição.
Ficha Técnica
José Martins de Nóbrega Entrevistado
Susana Domingues Entrevistador
Pagárrenda Editor técnico
Recolhas

Iconografia

José Nóbrega na Festa dos Compadres (2015)