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OBJETOS


Entrevistas:
José Ferreira
Data da entrevista:
3 de março de 2023, Museu da Polícia, MUP, Lisboa
Projeto:
Resumo:
Proveniente de uma família de agentes da PSP e da GNR, José Ferreira ingressou na PSP a 7 de janeiro de 1981. Fez a sua formação na Escola de Formação de Guardas (EFG) que nesse ano teve lugar em Torres Novas e em Santarém. Fala-nos do período de instrução, das provas de ingresso, das disciplinas lecionadas, dos professores, e das armas utilizadas no decorrer da formação. Após seis meses de formação teórico-prática e militar foi colocado na 19ª Esquadra do Lumiar, tendo concorrido pouco tempo depois à Polícia Municipal. A propósito, explica quais as diferenças entre o horário laboral da PSP e da Polícia Municipal. Em 1985 frequentou o 19º Curso de Subchefes na EFG, em Torres Vedras. Fala-nos das provas de admissão (de português, de aptidão profissional e física, e de datilografia) e das diversas disciplinas lecionadas. Após um período transitório de cerca de um mês, foi colocado na Esquadra de Alta Segurança do Tribunal de Monsanto, durante o julgamento das FP 25 de Abril, um período que descreve como muito complicado. Nesta altura aproximou-se também de alguns elementos do Corpo de Segurança Pessoal (CSP), força que viria a integrar em 1988. No CSP esteve encarregue da segurança de várias individualidades nacionais (diversos ministros) e internacionais (ex.: Presidentes da China, de Cuba e dos EUA) e a partir de 2000 chefiou a Secção de Informações, Instrução, Operações e Comunicações e foi responsável pela Secção de Matérias Classificadas. Descreve o modus operandi do CPS, dentro e fora do país, afirmando que este é um corpo essencialmente “alerta e desconfiado”. Partilha ainda a sua opinião acerca do processo de desmilitarização da corporação, de integração de elementos das antigas colónias e das mulheres na polícia. Entre 2009 e 2012 fez parte do Departamento de Armas e Explosivos (DAE) da Direção Nacional da PSP e em 2012 regressou à Unidade Especial da Polícia (UEP), onde chefiou a Secção de Matérias Classificadas e Informações. Explica que fatores determinam o acesso às matérias confidenciais e conclui refletindo acerca do seu percurso na corporação e da evolução da mesma ao longo dos anos.
Ficha Técnica
Adolfo Cueto Rodríguez Entrevistador
José Manuel do Carmo Ferreira Entrevistado
Pagárrenda Editor técnico