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ENTREVISTAS


Entrevistas:
José Nilo
Data da entrevista:
18/07/2024, Colinas
Projeto:
Resumo:
José Nilo partilha nesta entrevista a sua profunda ligação com o Cerrado e com a festa da “Caçada da Rainha”, uma celebração que existe desde 1952. A festa, que começou modesta com cerca de 300 participantes, transformou-se em num grande evento e hoje reúne cerca de 10 mil pessoas. Esta festa surgiu no povoamento de São Félix, atualmente submerso pelo lago da Usina de Cana Brava, representa a libertação dos escravos, liderada pela da figura da princesa Isabel, que, segundo a lenda, se escondeu na mata com cavaleiros ? origem do nome "Caçada da Rainha". Ao longo de 31 anos, José Nilo esteve à frente da organização da festa, especialmente quando assumiu o cargo de Secretário de Educação e Cultura. Ajudou a reanimar a celebração, promovendo atividades como corridas de cavalo e com a valorização dos rituais como as folias de santos. A participação noutras festividades de São Jorge nos anos 90, deu visibilidade à festa da “Caçada da Rainha”, que ganhou reconhecimento nacional graças ao patrocínio de empresas como a Petrobras. Fala-nos também do papel do Cerrado na sua vida. Foi produtor de doces e licores com frutos como baru, pequi e mangaba. Destaca a importância da preservação ambiental, criticando a expansão das plantações de soja e milho, que ameaçam o ecoturismo e os recursos naturais da região. Para José Nilo, o Cerrado é tudo: um sustento, uma identidade e um pulmão verde do Brasil. Afirma que as Colinas do Sul ainda são uma das áreas mais preservadas da Chapada dos Veadeiros, graças à geografia montanhosa que dificulta a monocultura em larga escala. Para si, o desenvolvimento económico deve ser compatível com a conservação do meio ambiente
Ficha Técnica
Pagárrenda Editor técnico
José Nilo Almeida Massos Entrevistado
Adolfo Cueto Rodríguez Entrevistador