7 de junho de 2018, Museu da Polícia, MUP, Lisboa

Memórias da Polícia

Manuel Ramalhete ingressou na PSP com cerca de 20 anos, após cumprir uma comissão militar em Angola durante 25 meses. Começa por refletir acerca da imagem da polícia no período de transição pós 25 de Abril e da necessidade de adaptação à nova realidade político-social do país. É neste período que integra o serviço de vigilância do Palácio de Belém. Nos dias 12 e 13 de novembro de 1975 foi testemunha ocular do Sequestro da Assembleia da República. Mais tarde, coordenou as equipas de segurança do então Primeiro-Ministro, Francisco Sá Carneiro, e esteve inclusivamente encarregue do seu transporte até ao aeroporto no dia do acidente mortal. Durante um curto período integrou a equipa de segurança pessoal de Francisco Pinto Balsemão e em maio de 1982 fez parte das equipas da PSP que impediram a concretização do atentado contra a vida do Papa João Paulo II, em Fátima. Descreve certos aspetos do quotidiano da polícia, das condições salariais e dos Serviços Sociais da PSP. Enquanto membro do Corpo de Segurança Pessoal, conclui refletindo acerca dos custos que a sua carreira comporta na sua vida pessoal e familiar.