A carregar...

PESSOAS
x
:
Francisco Fanhais
Nota Biográfica:
Ex-sacerdote católico, entrou para o seminário com dez anos, tendo estado durante quatro anos no seminário de Santarém, após o que frequentou os seminários de Almada e dos Olivais, em Lisboa, onde se formou em Teologia.
Através da música tornou-se uma das mais ativas vozes dos chamados católicos progressistas que combateram a ditadura de Salazar.
A influência de José foi fundamental para a sua tomada de consciência política e a sua ligação ao padre José da Felicidade Alves, fortemente contestatário da política colonial do Estado Novo, de quem foi aluno, levou a que as suas missas fossem vigiadas pela polícia política (PIDE).
Por ter estado presente na cerimónia religiosa subsequente ao casamento do padre José da Felicidade Alves, à revelia da hierarquia da Igreja Católica, é suspenso do sacerdócio e impedido de ser professor.
Emigra para França onde conhece José Mário Branco e participa na gravação do álbum Cantigas de Maio de José Afonso que inclui a célebre canção Grândola Vila Morena.
Em 1971, o então patriarca D. António Ribeiro propõe levantar-lhe a suspensão do sacerdócio imposta pelo cardeal Cerejeira, mas Francisco Fanhais recusa, alegando precisar de tempo para continuar a reflectir, interpretando a proposta do patriarca como uma mera cortesia, sem significando prático. Torna-se militante da Liga de Unidade e Acção Revolucionária (LUAR), força revolucionária liderada por Hermínio da Palma Inácio.
Regressa a Portugal a seguir ao 25 de Abril de 1974 e colabora nas campanhas de dinamização cultural do MFA (Movimento das Forças Armadas), participando também em eventos culturais em torno da música revolucionária.
A partir de 1986, é professor de Educação Musical (já aposentado).
É actualmente presidente da direção da Associação José Afonso, que preserva o legado de José Afonso.
Apesar de ter sido suspenso do sacerdócio, mantém a fé católica.
Projeto:




Recolhas

ENTREVISTAS

01 - O que a História ainda não revelou