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PESSOAS
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Nome completo:
José Gabriel Mendonça Correia da Cunha
Nota Biográfica:
Subscritor da SEDES nº 94 - José Gabriel Mendonça Correia da Cunha, Eng. Agrónomo
Lisboa, 1927 - 2017
Formação e percurso académico
Licenciado em Agronomia pelo Instituto Superior de Agronomia e Geografia pela Universidade de Lisboa. Na segunda licenciatura foi primeiro aluno e depois colega de Orlando Ribeiro, o que o levou a definir como objetivo de vida “tornar-se o pioneiro mais relevante da política pública de ambiente em Portugal.” Defendeu um equilíbrio sustentável entre crescimento económico e uma relação harmoniosa com a natureza.
Introduziu na Universidade o estudo de Geografia aplicada.
Percurso profissional
Foi Chefe da Secção de Estudos, Inquéritos e Planeamento Regional da Junta de Colonização Interna e, a partir de 1957, colaborador técnico do Secretariado Técnico da Presidência do Conselho de Ministros. No exercício dessas funções, foi o responsável pela definição geográfica das primeiras Regiões de Planeamento do país (1967).
Fundou e foi o único Presidente, de 1971 a 1983, da Comissão Nacional do Ambiente, considerada como a primeira instituição portuguesa responsável por uma política pública de ambiente, e Presidente da Comissão de Saneamento Básico do Algarve.
Percurso associativo e político
Foi deputado à Assembleia Nacional em 1969, pelo círculo de Santarém, integrando o grupo que vira a ser chamado de «ala liberal». Foi um elemento das comissões de Contas Públicas e Economia.
A sua ação pela política do ambiente valeu-lhe uma homenagem pública na Fundação Calouste Gulbenkian em abril de 2011.
Integrou o Primeiro Governo Regional dos Açores como Secretário Regional Adjunto da Presidência, a partir de 2 de janeiro de 1979.
Após o sismo de 1 de janeiro de 1980, que causou grande danos nas ilhas Terceira, S. Jorge e Graciosa, assumiu a responsabilidade de dirigir e coordenar o Gabinete de Apoio à Reconstrução, criado pela Resolução n.º 2/1980, de 4 de janeiro, e sediado na Terceira.
A reconstrução foi um êxito internacionalmente reconhecido. Em 1985, 85 por cento dos edifícios destruídos estavam reedificados e com melhores condições se segurança e sanitárias.
Projeto: